"Como notado,
não permanecemos no Norte por muito. Era preciso o seco inverno do planalto. Um
dia, saímos eu e Dionísio, do mesmo modo que eu chegara. E sabíamos bem quando
estivéssemos lá. O céu de peculiaridade incomum, às vezes qual uma tela
expressionista, outras impressionista; variando de acordo com a intensidade dos
sopros que se dava às nuvens. A luminosidade extremamente ameaçadora, capaz de
impedir a própria leitura desta página ao refleti-la diante do auge do
Astro. E, pela frustração de não ter
alcançado minha meta; acorri a Simoni, que me apresentou o dito local, em meio
a uma das regiões de, ainda, maior biodiversidade do orbe – o cerrado. A maior
parte dele, como eu, escondida no subterrâneo – a floresta enterrada, raízes e
aquíferos a abastecer a América do Sul, a distribuir qual uma aorta fincada no
âmago do Austro. –"
(Metamorfoses na Jugular Petrificada, Interlúdio, Parte IV)
Veja o texto publicado na página do WWF-Brasil:
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